O autor conta a história de Pernambuco, o seu descobrimento, com a chegada de Vicente Yáñes Pinzón, a abolição da escravatura, seus vultos e mártires numa linguagem coloquial de fácil entendimento, em forma de prosa. “Sou rio largo, de leito profundo e espírito pleno. Um Capibaribe que, parceiro do Beberibe, vence o Recife para formar o mar, pois também sou mar, lago com superfície plácida e, lá por dentro, uma ebulição de vida. Sede que não se mata com água pouca. Minha raça é de quebrar pedra no peito, como fazem os Hércules de circos mambembes, pois é do povo que procedo.”